Cursei Graduação em Biologia (UFPR, 2006), Mestrado em Recursos Genéticos Vegetais (UFSC, 2009), doutorado em Botânica (INPA, 2017) e estágio na França (IRD), com ênfase na biologia da domesticação de plantas e ecologia histórica das paisagens amazônicas. Desde 2019, a partir de uma experiência no âmbito museológico de salvaguarda de coleções bioculturais (Projeto ProDocult, Museu do Índio/Funai) com os povos arawa e seu intenso convívio com os vegetais venenosos no interflúvio Purus-Juruá, meu interesse se voltou para as implicações do diálogo intercultural.
Atualmente ancorada na Antropologia, proponho um cruzamento entre a ecologia química e sensorial que permeia a farmacopeia de comunidades quilombolas. A pergunta de partida "como um vegetal se torna medicinal?" me anima a considerar a trama multiespecífica associada à farmacopeia, possíveis estados alterados dos vegetais na relação com outros seres e as contribuições quilombolas na produção recente das florestas (pós-1492). Também me interessa reparar como este diálogo pode afetar as ciências biológicas, em particular a noção de informação genética e suas práticas de cuidado nos territórios. Além de pesquisadora pós-doc no Humanimalia, sou membro, como analista ambiental, em três processos de demarcação de terras indígenas na Bacia Amazônica.
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Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9919147304840641